Dez/2015 por Departamento Ciências Sociais e Humanas
Um mundo em que os seres humanos tivessem liberdade de falar e de crer, em que todos fossem tratados como iguais, independentemente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política, origem nacional ou social, fortuna ou nascimento. Um mundo que defendesse, acima de tudo, a dignidade e o valor da pessoa humana.
Mais de sessenta anos passaram desde que foram apresentados os direitos básicos que todos os cidadãos devem ver respeitados, em qualquer parte do globo, abrangendo os direitos civis e políticos mas também os direitos económicos, sociais e culturais. O mundo mudou, muitas conquistas foram alcançadas. Mas ainda há tanto por fazer! Porque se continua a matar em nome de Deus. Porque continuam a existir meninas que são impedidas de frequentar a escola. Porque há crianças que trabalham como escravas em qualquer pedreira ou fábrica. Porque há pessoas que morrem de fome. A enumeração podia continuar. O mundo parece ainda não entender verdadeiramente o significado das palavras Liberdade ou Igualdade, pelo que se torna essencial pensar nos Direitos Humanos e no que queremos para o futuro.
Daí continuar a fazer tanto sentido a comemoração deste dia – 10 de dezembro – como um dia de reflexão sobre a realidade que temos e aquela que queremos alcançar. Um dia de agradecimento e homenagem ao empenho e dedicação de todos os cidadãos e organizações que, em tantos países, defendem os Direitos Humanos. Eles ajudam a criar um mundo melhor. Oxalá, da nossa reflexão neste dia, surja também a vontade de agirmos e de contribuirmos de forma ativa para que ele se concretize.