Mar/2019
Corria o ano de 1973 quando o papa Paulo VI, no discurso inaugural nos Museus do Vaticano da Coleção de Arte Religiosa Moderna, hoje Coleção de Arte Contemporânea, sublinhava como a arte do tempo podia ter um papel importante também no âmbito da mensagem evangélica e do seu relacionamento com a Igreja: «A arte religiosa é fruto de outra e agora ultrapassada época do espírito humano, ou é e pode ser também desta época, em que a raiz religiosa parece ter perdido tanto da sua mágica virtude inspiradora? (…) Há, hoje, uma arte religiosa, atual, moderna, filha do nosso tempo e gémea da arte profana, que ainda persegue e encanta o olhar, e também o espírito do homem do nosso século?».
Igreja e artistas: Voltamos a ser amigos?